Campanha - Doação de Orgãos

Importância da Doção de Órgãos

quarta-feira, 28 de abril de 2010


O que podemos doar?

Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas! Ou melhor, 25 vidas! No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados: Órgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, válvulas cardíacas.

Damos abaixo uma lista de órgãos e tecidos que são utilizados para transplantes:

  • Córneas (retiradas do doador até 6 horas dpc e mantidas fora do corpo por até 7 dias);
  • Coração (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 6 horas);
  • Pulmão (retirados do doador apc e mantidos fora do corpo por no máximo 6 horas);
  • Rins (retirados do doador até 30 minutos dpc e mantidos fora do corpo até 48 horas);
  • Fígado (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Pâncreas (retirado do doador apc e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas);
  • Ossos (retirados do doador até 6 horas dpc e mantidos fora do corpo por até 5 anos).
  • Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
  • Pele;
  • Valvas Cardíacas.

Para Que Serve o Coração?

Certa vez, uma criança me perguntou:

“- Para que serve o coração?” Eu nunca havia pensado nisso e a primeira resposta que me veio foi: “ para manter o sangue circulando em nosso corpo e assim, manter nosso corpo vivo.”

Em seguida, pensei: “De que adianta uma criança saber disso, sem saber de tudo o que um coração pode comportar?.”

Então, lhe respondi: “-Serve para muitas coisas! Serve para manter vivo o amor entre as pessoas; serve para doer quando alguma coisa em nossa vida não vai bem; serve para transformar a raiva em algo bom; serve para nos avisar quando precisamos chorar; serve para pedirmos ajuda quando precisamos e também para ajudar os outros quando eles precisam; serve para falarmos com Deus, quando estamos aflitos e quando estamos agradecidos; serve para manter sempre acesa a esperança e o desejo de paz; serve para nos mostrar o quanto é bom estar feliz, ele pulsa mais forte e também mais calmo; serve para levar felicidade às outras pessoas, porque quando ele não nos servir mais, ainda poderá servir para mais alguém, se for doado, de coração!”



Kelly viaja para encontrar namorado recém-transplantado


O Fantástico mostrou durante a série “Transplante – o dom da vida”, o drama de Kelly, a jovem que aguardou mais de dois anos na fila por um pulmão novo. Durante essa espera dolorosa, Kelly conheceu Luciano pela internet e começou um namoro virtual. O rapaz, que também precisava de um pulmão, foi transplantado há poucos meses e sonhava em conhecer pessoalmente sua Julieta virtual.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Doação de medula ossea

Qualquer pessoa em bom estado de saúde, entre 18 e 55 anos de idade, pode ser um doador(a) de medula óssea. Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL! Por isso é importante você ser um doador, quanto mais pessoas cadastradas no banco de possíveis doadores, maiores serão as chances de quem precisa de um transplante de medula ser curado. Pense nisso!
A fila de pacientes esperando por transplantes de algum órgão ou tecido no Rio Grande do Norte não para de crescer. Atualmente, 1.244 pessoas aguardam no Estado. São 780 pessoas na fila, esperando por um rim, 454 por uma córnea, seis por um coração e quatro por um fígado.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1.354 equipes médicas autorizados pelo SNT a realizar transplante. O Sistema Nacional de Transplantes está presente, através das Centrais Estaduais de Transplantes (CNCDO's), em 25 estados da federação, e em breve, todos os estados serão partes funcionantes do sistema.

quarta-feira, 7 de abril de 2010


Doação de órgãos cresce 26%

O Brasil registrou em 2009 número recorde de doadores de órgãos. Foram 1.658, ou 8,7 doadores por milhão da população (ppm). Isso representa um crescimento de 26% em relação ao ano anterior (7,2 ppm) e supera a meta da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), que era de 8,5 ppm.

O número de transplantes de rim - órgão cuja fila de espera é a mais longa no País - também superou a meta. Foram 4.259 cirurgias, 12,5% a mais que em 2008. Os resultados, segundo a ABTO, são os melhores já alcançados. O balanço completo dos transplantes realizados em 2009 será divulgado pela entidade amanhã.

"Se for mantido o empenho de todos os setores envolvidos, podemos alcançar em 2010 a meta de 10 doadores por milhão e de 4.800 transplantes renais", afirma o presidente da ABTO, Ben-Hur Ferraz Neto. Ele atribui o avanço no número de doadores ao trabalho de capacitação que vem sendo realizado com os profissionais de saúde, principalmente com os médicos que fazem a identificação de possíveis doadores e o intermédio com a família.

Mas o crescimento ainda é pequeno para atender a demanda de mais de 60 mil brasileiros que esperam por um órgão. Na Espanha, por exemplo, o número de doadores chega a 36 ppp. Nos Estados Unidos é 26.

"No Brasil as distorções regionais são imensas. Os Estados de São Paulo e Santa Catarina têm índices de países desenvolvidos. Já na região Norte, apenas Acre e Pará tiveram doadores falecidos em 2009", conta Ferraz Neto.

Santa Catarina registrou o índice de 19,8 doadores ppm e São Paulo saltou de 12,2, em 2008, para 17,5 - alta de 43%. Em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul houve queda.